Servidores podem ficar com “nome sujo”; ex-gestor não repassou empréstimos
Os servidores do município de Pilõezinhos podem ter seus nomes incluídos no SPC e Serasa a qualquer momento. O fato é que o ex-prefeito Nado Mendes (PMDB) não teria repassado os valores descontados dos empréstimos consignados contraídos pelos funcionários junto as instituições bancárias nos últimos meses de sua gestão.
O banco está cobrando as parcelas em atraso dos empréstimos, mesmo com os valores já previamente descontados pela Prefeitura nos contracheques dos funcionários. Em comunicado, o Bradesco informou que há um débito de que ultrapassa 75 mil.
O banco comunicou ainda que está suspensa a concessão de novos empréstimos e financiamentos a servidores, aposentados e pensionistas da Prefeitura de Pilõezinhos. O convênio entre as instituições foi firmado na administração do ex-prefeito Nado Mendes.
O não repasse dos descontos relativo às operações de empréstimos consignados às instituições financeiras, para atender qualquer outro fim, fere o princípio da moralidade administrativa e pode ser investigado por apropriação indébita.
Juridicamente, o ato de deixar de repassar valores descontados nos contracheques dos funcionários, referentes à empréstimos consignados em folha de pagamento, constitui crime de apropriação indébita, crime funcional de Prefeito e ato de improbidade administrativa.
A prefeita Mônica Cristina (PSDB) antecipou ao ManchetePB que só poderá sanar o problema quando tiver acesso a prestação de contas do ex-prefeito para identificar o que foi pago e o que deixou de ser pago.
Rafael San
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